VIAGEM PELA LINHA INVISÍVEL
TRAVELING THROUGH THE INVISIBLE LINE
2013
Viagem pela linha invisível é o resultado de uma expedição realizada ao longo da fronteira que separa o estado do Rio Grande do Sul dos países vizinhos, Argentina e Uruguai. O resultado final – apresentado em forma de publicação e exposição – é um relato de viagem que busca, de forma intimista e pessoal, refletir sobre as características universais e particulares deste território: espaço quase sempre periférico, pouco habitado, inóspito – que assinala tanto os limites quanto as porosidades entre os países – e que, no caso dessa fronteira em particular, condensa a lembrança de guerras sangrentas e de persistentes tradições.
Projeto realizado em parceria com Eduardo Veras.​​​​​​​
Traveling through the invisible line is the result of an expedition carried out along the border that separates the state of Rio Grande do Sul from neighboring countries, Argentina and Uruguay. The final result – presented in the form of a publication and exhibition – is a travel report that seeks, in an intimate and personal way, to reflect on the universal and particular characteristics of this territory: an almost always peripheral, sparsely populated, inhospitable space – which marks both limits and porosity between countries – and which, in the case of this particular border, condenses the memory of bloody wars and persistent traditions.
Project made in partnership with Eduardo Veras.
'Viagem pela linha invisível' (Jornal)
'Viagem pela linha invisível' (Jornal)
'Viagem pela linha invisível' (Jornal)
'Viagem pela linha invisível' (Jornal)
'Viagem pela linha invisível' (Jornal)
'Viagem pela linha invisível' (Jornal)
'Viagem pela linha invisível' (Jornal)
'Viagem pela linha invisível' (Jornal)
Viagem pela linha invisível (Publicação Publication)
Fotografias Photographs: Marco Antonio Filho
Textos
Texts: Eduardo Veras
Português
Portuguese
40 páginas
pages
27x22cm
Impressão offset
print
“A linha é imaginária e simbólica, mas também é real e concreta. Ou nem exatamente isso. Antes de tudo, ela é líquida.
A linha que separa o Brasil da Argentina acompanha o curso de um rio. O Uruguai nasce na Serra Geral e, na medida em que desce, trata de contornar e conformar a feição norte e noroeste do Rio Grande. A linha que o rio desenha – o próprio rio em seu contínuo movimento – serve de fronteira.
A balsa que atravessa o rio, da aduana de Porto Soberbo, no Brasil, para a de El Soberbio, na Argentina, exibe, de um lado, a bandeira verde-e-amarela; do outro, a bandeira celeste-e-branca. Em que ponto da balsa (ou do rio) fica exatamente a linha que separa? Ou esse ponto comum não pertence a ninguém?
A situação seria mais ou menos como aquela dos dois irmãos no cinema, disputando o braço comum das duas poltronas. Os meninos decidem dividir o braço ao meio, longitudinalmente: até aqui é meu; daqui para lá, etc. Mas a linha – essa faixa que desune, seja real e concreta, ou imaginária e simbólica, essa linha mesma –, será que ela tem dono? Pertence aos dois ou é de ninguém?
A linha que separa é a mesma que aproxima. O rio estende uma ponte, dá passagem, oferece a travessia.”
         – Trecho do texto de Eduardo Veras
Exposição do V Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia, Casa das Onze Janelas, Belém
Exposição do V Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia, Casa das Onze Janelas, Belém
Exposição do V Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia, Casa das Onze Janelas, Belém
Exposição do V Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia, Casa das Onze Janelas, Belém
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